Em meus trabalhos de consultoria nas empresas clientes da MORGAN & SANTOS pude verificar a necessidade de uma política de remuneração para os Executivos e Conselho de Administração mais estruturada .
A implantação de um Programa de Remuneração variável para os executivos permite o compartilhamento do risco e do resultado da empresa com os mesmos, fundamento básico de uma política profissionalizada e que permite atingir resultados duradouros.
Entendo que um plano Executivo de Remuneração Variável deve seguir algumas etapas fundamentais a saber:
a) Conselho de Administração : Os membros do Conselho de Administração devem perceber uma remuneração fixa, fundamentada no padrão de mercado que vise à atração de profissionais diferenciados e que agreguem resultados para a empresa.
b) Diretoria : As Diretorias estatutária e não estatutária fazem jus a remuneração fixa (pró-labore) somada a remuneração variável, que pode contemplar a opção de stock options ( remuneração baseada em ações). Os valores pagos a título de remuneração fixa estão normalmente em linha com os padrões praticados pelo mercado, oportunizando que a empresa busque o desafio e/ou diferencial através dos incentivos variáveis de curto e longo prazo. isto faz com que os Diretores compartilhem o risco e o resultado com a empresa, possibilitando, assim, maior alinhamento de interesses entre os diretores e acionistas da empresa.
O fundamento básico da remuneração variável de curto prazo é o de recompensar o atingimento das metas anuais e habitualmente são pagas como bônus, sou seja, com a incidência de todos os encargos.
Já a a remuneração variável de longo prazo, é remunerada com as ações da empresa ( stock options) , visando recompensar o resultado de um período mais longo (geralmente entre 1 a 5 anos). Neste caso ela pode possuir uma regra diferida de recebimento, ou seja, o executivo só pode resgatar ou receber de forma parcelada. Esta forma de recebimento visa buscar a retenção dos executivos com melhores performances. Obviamente se a empresa decidir desligar o executivo por iniciativa da mesma ela deverá reembolsar os 100% do valor a que o executivo possui direito.
Dentro da parcela referente à remuneração variável, pode-se definir percentuais para a parte relacionada à remuneração baseada em ações (longo prazo) e para a parte relacionada ao bônus (curto prazo) . A soma das duas perfaz 100% da remuneração variável.
A fim de validar os critérios de concessão da remuneração variável recomendamos a criação de um Comitê de Remuneração que será responsável por analisar e definir a estratégia de remuneração .
Achamos importante que seja definida a política de concessão da aumentos para a remuneração fixa e para a variável, com critérios claros em termos de percentual máximo de concessão no caso de aumentos/promoções, intervalos entre um aumento/promoção e outro, metas, indicadores etc, etc.
Ao, ao seguir estas etapas, entendo que estaremos prontos para desenvolver um bom programa de remuneração variável para os Executivos. Talvez ele não atinja 100% dos resultados esperados nos primeiros anos, mas ao longo dos anos os resultados serão potencializados.
Muito obrigado
26/02/2016
www.morgansantos.com.br
morganesantosrh@hotmail.com
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
AINDA HÁ ESPAÇO PARA A " VELHA " ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O desenho e formalização de uma correta estrutura
organizacional é de fundamental importância para que a empresa atinja seus
objetivos estratégicos e possa buscar sustentabilidade no mercado.
Quando eu me
refiro a sustentabilidade podemos entender como sinônimo de perenidade ou
longevidade.
Um correto
desenho da estrutura organizacional parte da definição da missão, visão e valores que servem de bases para orientar como a empresa vai dirigir suas atividades no
mercado .
O próximo
passo será realizar todas as descrições
de cargos e perfis, pois será de fundamental importância para se entender a
importância de cada departamento.
Os maiores
beneficiados são os colaboradores,
fornecedores, acionistas e clientes que saberão a qual pessoa dirigir-se
e qual o departamento responsável por sua demanda.A partir desta definição
ganha-se em agilidade e qualidade na decisão tomada que reflete em ,maior ou
menor tempo de resposta.
A partir
deste momento a empresa passa a adquirir credibilidade e valor de marca que
juntamente com o capital humano são os maiores diferenciais de uma empresa.
Podemos citar
alguns benefícios de uma estrutura adequada:
·
Evita-se
duplicidade de tarefas ;
·
Evita-se
redundância de funções;
·
Defini-se
as funções e responsabilidades;
·
Orientação
aos colaboradores;
·
Reduz-se
estruturas paralelas e jogos de poder;
·
Proporciona
aos colaboradores uma visão de carreira;
·
Medidas
de desempenho compatíveis com os objetivos;
·
Evita-se
o "canetaço" para criação de
cargos e áreas;
·
Facilita
o estabelecimento e metas e objetivos.
CARACTERISTICAS
DE UMA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
·
Clara
definição da hierarquia e responsabilidades;
·
Possui
estabilidade;
·
Facilita
o controle da empresa;
·
Possui
um responsável facilmente definido;
·
Facilita
a correta apropriação de custo por área.
·
Identifica-se
as áreas que geram valor para a empresa.
RESPONSABILIDADE
PELA DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A área de
Recursos Humanos, mais especificamente a área de cargos e salários , é a mais indicada para definir esta estrutura
para a empresa.
O motivo
desta definição deve-se ao fato desta área dominar a definição das descrições
de cargos ou perfil.
Através deste
conhecimento o Analista de Cargos e Salários passa a conhecer todos os cargos
da empresa , bem como todas as áreas da mesma. Assim poderá sugerir a estrutura
mais adequada, bem como validar com a direção da empresa.
Atualmente o
Analista de Remuneração é um profissional com grande carência no mercado e não raro as empresas deverão desenvolvê-los
internamente , a fim de atender este demanda , bem como da elaboração de planos
de cargos e salários.
Várias
empresas tem optado pela contratação de consultorias especializadas para tal
fim, que também é uma medida recomendável.
Muito obrigado.
15/02/2016
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
RH , A ARTE DE EXERCITAR A TOLERÂNCIA
Durante mais
de 30 anos de experiência no mercado de trabalho, convivendo em empresas de
diversos segmentos e dos mais variados
portes , pude constatar a grande suscetibilidade que a área de RH possui
com relação as demais áreas da empresa.
Que
profissional de RH já não teve os processos sob sua responsabilidade
questionados pelos demais colegas de empresa?
Que psicólogo
já não teve questionada a sua avaliação psicológica quer seja para promoção ou
contratação?
Que
selecionador já não foi questionado pelo
fato do profissional contratado não ter performado , mesmo que o líder da área
tenha tomado a decisão final pela contratação?
Que
Analista de Treinamento já não foi
questionado pelo fato do instrutor do
curso in conpany não ter atendido as expectativas?
E assim
por diante...
O
sentimento que percebo muitas vezes nas empresas é que todo mundo acha que
entende de RH , e que o discurso politicamente correto de que trata-se de
uma área fundamental e/ou estratégica ,
muitas vezes não combina com a prática.
Mesmo no
caso de empresas de porte , com
departamentos de RH bem estruturados, esta situação ocorre.No meu ponto de
vista a causa principal é o fato de que o CEO , não dá a devida relevância para
esta área, pois em muitos casos , por exemplo : " manda contratar
determinado profissional fazendo um seleção pró forma" ou " mandando dar um aumento com
critérios discutíveis ou incompreensíveis tendo como consequência a criação de
paradigmas dentro das empresas, Neste caso cria-se o conceito de salário relativo , ou seja,
" mais importante do que o salário que determinado profissional percebe é
o quanto ele percebe com relação a um determinado colega que ele julga ser
menos competente ".
Como
forma de corrigir-se este distorção sugiro que os departamentos de RH sejam
reportados diretamente ao CEO e que este profissional seja orientado e
instruído sobre a estratégia da empresa,
e que acima de tudo contribua para a definição da mesma.
Acredito
ser de fundamental importância a adoção desta prática, principalmente no
momento de dificuldades econômicas e políticas enfrentadas pelo Pais , onde as
ações de redução de custos , desligamentos, redução de investimentos são
práticas do dia-a-dia da empresa.
Neste
momento o monitoramento do clima organizacional é fundamental para que esta
travessia até um momento econômico mais favorável seja realizada com os menores
sobressaltos possíveis.
E você já
falou com o seu RH?
Muito
obrigado.
07/01/2016
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
A FOLHA DE PAGAMENTO É A BASE DA INFORMAÇÃO PARA O RH
Tem
sido recorrente uma linha de pensamento no
mercado defendendo que a área de departamento pessoal deve ser entendida como
área operacional em virtude do cálculo
da folha de pagamento ser um processo repetido mensalmente.
Muitas
empresas vão um pouco além e transferiram o processo de folha de pagamento para
a área financeira e/ou controladoria.
Particularmente
não sou partidário desta ideia por entender que há um riqueza de informações
contempladas na folha de pagamento.
Um
bom analista de folha de pagamento poderá notar com facilidade a variação de rubricas tais como:
-
Total de salários.
-
Total de salários com encargos.
-
Quadro de pessoal.
-
Total de admitidos.
-
Total de demitidos.
-
Total pago com rescisões.
-
Salário médio da empresa.
-
Percentual de horas extras sobre as horas trabalhadas.
-
Total de horas extras pagas, etc.
A
partir destas informações um núcleo de recursos humanos responsável por
informações gerenciais, poderá facilmente desenvolver relatórios e indicadores
para cada gestor ,a fim de contribuir
para a análise da performance de cada área .
Se
por acaso um gestor apresentar custos elevados com rescisões de uma forma recorrente,
com instabilidade em sua equipe, podemos concluir que ele possui dificuldades
com a gestão de sua equipe.O contrário também é verdadeiro.
Uma
evolução desta análise poderá ser feita através do cruzamento com indicadores de outras áreas.
O total da folha de pagamento sobre o faturamento poderá nos dar um indicador da
verba máxima alocada com custo de
pessoal .
Desta
forma a área de RH poderá ser vista como uma área mais envolvida com o negócio
e a partir disto poderá evoluir gradativamente em termos de conhecimento do
negócio.
Muito
obrigado.
10/12/2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
A VOLTA DAS FILAS DE EMPREGO

Com o índice de desemprego no
Brasil chegando 8,6% ( IBGE: base Agosto
de 2016) uma realidade muito comum nas décadas de 80 e 90 volta a fazer parte
de nosso cotidiano. Esta realidade são as filas de emprego ou de seguro
desemprego.
Posso afirmar com absoluta
certeza que trata-se de uma novidade para os jovens , mas é muito conhecida das
gerações acima de 45 anos. Quem viveu esta realidade no passado vive momentos de
grande apreensão.
O contraditório desta situação é
o fato de trabalhadores estrangeiros estar se recolocando com uma certa facilidade em virtude de aceitarem
posições de menor qualificação, no comércio e serviços especialmente, quando a
atividade profissional compreende o trabalho nos finais de semana ou até mesmo
em turnos de revezamento.
Posições que outrora eram " descartadas" passam a ser disputadas
com grande afinco pelos profissionais desempregados , e não poderia ser
diferente no meu pontos de vista.A minha sugestão para quem está desempregado é de que não fique esperando
pelo emprego ideal , mas optem pelo emprego possível. Como diz o ditado : " o ótimo é inimigo do Bom".
Por outro lado, com o aumento da
expectativa de vida e o baixo valor das aposentadorias resultam na necessidade
dos aposentados manterem-se na ativa com uma fonte de complementação de renda.
Desta forma há maior competitividade no mercado de trabalho.
Também é importante salientar que
não é um bom momento de troca de emprego principalmente para o profissional que
já construiu um relação relativamente estável com o empregador atual. Não
podemos esquecer que construção de uma nova relação de emprego leva muito tempo
e pode tornar vulnerável ate que o nível de confiança seja estabelecido.
Entendo que a gestão da carreira
é de responsabilidade do profissional e não da empresa. Desta forma é fundamental
que o mesmo crie alternativas de empregabilidade para que não dependa 100% de
um único empregador. O famoso plano B
volta com força total nestes momentos de dificuldade até porque a construção
destas alternativas leva um bom tempo Importante salientar que o plano B deve
ser uma atividade prazerosa para o profissional, pois no inicio esta atividade
vai ser executada paralelamente a atividade principal , inclusive com jornada
dupla.
É fundamental construir um visão
de médio e longo prazo, construindo variadas
formas de trabalho para que sempre haja
diferentes fontes de renda. Desta forma o profissional terá poder de escolha e
não ficará a mercê das posições disponíveis no mercado, até porque o mercado e
a economia oscilam e nem sempre estão com ofertas de posições qualificadas com
bom nível de remuneração.
Encerro o por com um ditado
popular : " para quem não sabe para onde quer ir, qualquer lugar serve.
Muito obrigado.
20/11/2015
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
GESTORES SEM EDUCAÇÃO
Anda circulando
pelas redes sociais um diálogo entre um gestor e seu subordinado, o qual transcrevo parte dele:
" Fulano,
te liguei ontem às 21:30 para solicitar um relatório urgente e você não me
atendeu.
– Sinto
muito, chefe. Quando saí daqui às 20:30 daquela nossa reunião, não tirei o
celular do silencioso. Cheguei em casa e fui dar atenção aos meus filhos
que estavam quase dormindo e não vi o celular tocar.
– Da
próxima ( por absoluto respeito oa leitor não transcrevi o restante do diálogo por
conter palavras de baixo calão.)."
Ao
ler este texto lembro-me de um ditado muito conhecido no mercado : "
as pessoas pedem demissão dos lideres/chefes e não das empresas".
Entendo
que um dos principais desafios da área
de Recursos Humanos é o de desenvolver
as competências de liderança para que
estes lideres intermediários , ou seja, Supervisores, Coordenadores e Gerentes desenvolvam
a capacidade de relacionamento interpessoal.
Sugiro
que o corpo executivo dedique especial atenção para o comportamento destes profissionais,
pois entendo que são fundamentais para o atingimento dos bons
resultados em termos de gestão e performance.
Se
a empresa não estimular desenvolvimento
estes profissionais a mesma irá dar
margem para que os colaboradores pensem
da seguinte forma : " Ora, se este
gestor mal educado é mantido na empresa é porque a diretoria concorda"
Desta forma a mensagem subliminar transmitida é a de que o modelo de sucesso
para crescimento na empresa é o da má
educação. Ato contínuo, piora o clima organizacional.A cultura americana chama
estes profissionais de Tóxicos ( tradução literal).
Dentre
as ferramentas de gestão que recomendo a ser implementadas ou são as seguintes:
Feedback: A prática do feedback com
habitualidade tem papel definidor para alcançar os resultados desejados para
geração da confiança e aproximação entre líder e liderado.
Coaching: O Coaching Executivo Empresarial pode
alcançar resultados plenamente satisfatórios se for realizado por um coach
experiente, com grande vivência no mundo corporativo e que tenha uma demanda clara ,definida entre a liderança imediata do coachee, RH e coach.
Avaliação de desempenho:
Um programa
estruturado de avaliação de desempenho realizado com um periodicidade mínima de
01 ano , irá gerar o PDI ( Programa de Desenvolvimento Individual) onde indicada
ações a serem desenvolvidas por parte da empresa e por parte do profissional.O desenvolvimento
profissional é de responsabilidade maior do indivíduo e não da empresa.
Alinhamento de valores :
O profissional deve estar alinhado com os valores da
empresa, ter a crença de que está trabalhando por uma causa maior , ser feliz
na sua atividade profissional e cima de tudo contribuir para o crescimento de todos.
Trate as pessoas com
respeito :
Independente da posição hierárquica. Nada justifica eventual rispidez para com os
membros da equipe.
Ao
seguir estas recomendações tenho certeza de que o clima organizacional de sua
empresa irá melhorar significativamente.
Muito Obrigado
05/11/2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
COMO ANDAM SEUS CARGOS CRÍTICOS?
O cenário econômico atual pode levar a uma visão simplista no sentido de que as empresas envidem seus
esforços tão somente para reduzir os custos empresariais.Obviamente
há setores mais impactados e outros um pouco menos.
É fato que em
função da cotação do dolar por volta dos R$ 4,00 , muitos setores são
prejudicados , mas por outro lado há setores
beneficiados. Podemos citar o segmento de
turismo ,onde com a alta do dólar, o brasileiro foi obrigado a refazer seus
planos de viagens. Altos custos com alimentação e estadia no exterior fizeram a
demanda por passagens aéreas despencar, obrigando as companhias a anunciarem
promoções . Mesmo assim, a opção da classe média do país por destinos
domésticos é cada vez mais nítida.
Com o real mais barato lá fora, a chegada do turista
estrangeiro ao país também é facilitada, "Em 2014, o país recebeu 6,4 milhões
de estrangeiros. A previsão para 2015 é que esse número seja maior".
Para o secretário, o quadro atual é uma boa chance não apenas para as capitais
brasileiras. "O interior do Rio teve nesse último fim de semana taxa
de 85% de ocupação, é uma oportunidade para o turismo interno".( Secretário
Estadual de Turismo do , do Rio de Janeiro, Nilo Sergio Felix).
Dentro deste contexto acho de grande relevância que a
áreas de Recursos Humanos dediquem-se a analisar os seus cargos críticos , ou
seja, cargos críticos são cargos, que
dentro de sua especificidade ,são de grande relevância para a empresa. Em geral são cargos técnicos específicos
ou até mesmos cargos comerciais onde o profissional possui a carteira de
clientes em suas mãos .Importante salientar que
cada empresa possui o seu Rol de cargos críticos em função da especificidade de
seu negócio.
Embora o índice de desemprego no Brasil esteja atingindo
a marca de dois dígitos ( 7,60% - Agosto de 2015 - Fonte :IBGE ) , podemos afirmar que o perfil em geral do
desemprego é de um trabalhador com menor nível de escolaridade, ou seja, para o profissional qualificado ainda há um
bom mercado de trabalho .
Desta forma identificar e blindar os cargos críticos é uma tarefa fundamental para as
empresas .Recomendamos revisar a políticas de remuneração e benefícios especificamente
para estes cargos, pois serão fundamentais
quando houver a retomada de mercado.
Muito obrigado.
Morgan Flory Santos
21/10/2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
MAIORES CUSTOS EM RH
O momento
político e econômico que vivenciamos hoje no Brasil tem forçado as empresas
para que revisem seus orçamentos de uma forma em geral.
Todas as
projeções estão sendo revistas desde as previsões inflacionárias, revisões de PIB, previsões de vendas, headcount, custos fixos e demais custos.
Os gestores
estão dedicando grande parte de seu
tempo em rever os seus orçamentos e buscando identificar áreas de oportunidade em termos de redução ou
até mesmo contenção de custos.
A ordem do dias é : " Fazer mais com menos".
Ao analisarmos
este momento sob o ponto de vista da área de Recursos Humanos é relevante que o
gestor identifique a curva ABC dos maiores custos de RH.
Constatamos
que as 03 principais contas de RH são :
- Folha de pagamento.
- Benefícios.
- Encargos .
Gostaria de
focar a minha análise na conta benefícios, uma vez que esta conta pode ser
trabalhada visando uma economia de desembolso significativa para a empresa.
O fato é
que este mercado está em constante movimentação onde o portfólio de benefícios
ofertados, bem como de novos entrantes é bastante vasto , sendo que as áreas de RH das empresas possuem certa dificuldade de atualizarem-se sobre as
ofertas de mercado, uma vez que há uma série de atividades que demandam seu envolvimento.
O que eu
sugiro é a contratação de empresas e consultorias especializadas em gestão de benefícios para que as mesmas
efetuem cotações com frequência mínima de 01 ano e busquem acima de tudo o equilíbrio
na sinistralidade . Desta forma evitarão
enfrentar reajustes anuais expressivos
em virtude de um eventual descuido no acompanhamento mensal da performance das
apólices.
Outro ponto
importante é que está tonando-se
corriqueira que a negociação com os
fornecedores passe para a responsabilidade
da área financeira ou área de suprimentos, ficando a área de RH em um segundo
plano ou até mesmo não participando das negociações.
Acho um grande equívoco, pois quem vai administrar o
plano de Beneficios no dia-a-dia é a área de RH, ou seja, é importante que esta
negociação seja realizada com um equipe
de trabalho compostas por RH, Financeiro
e suprimentos.
Portanto,
um eventual erro na elaboração do orçamento e gestão das despesas de RH pode
causar sérios problemas ao caixa da
empresa, ocasionando despesas adicionais e que podem comprometer o resultado da
empresa.
Muito
obrigado.
06/10/2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
A ANGÚSTIA DA DECISÃO
O ato de decidir faz parte do dia-a-dia do mundo corporativo.
Não saberia estimar, mas talvez milhares, milhões de decisões são tomadas diariamente
pelos mais diversos líderes , nos mais
variados segmentos de negócios e nos mais variados tipo de empresas .
A responsabilidade pela
decisão poder ser trivial para alguns profissionais , mas também pode ser um
grande desafio para outros. Decisões
erradas podem trazer alguns prejuízos para as empresas, mas o custo maior , sem
dúvida, é o da não decisão. Profissionais
que possuem dificuldade em decidir geram um clima de grande incerteza e
letargia dentro das empresas.
O impacto sobre as equipes é significativo,contribuindo
para uma cultura de baixo engajamento e
descompromisso.
No meu ponto de vista é de
suma importância que as empresas atentem para este fato quando forem definir os
profissionais que serão promovidos para
as posições de liderança de uma forma em geral. Eu acrescentaria um pouco mais
, ou seja, " - quem não sabe decidir
, é inseguro, não pode assumir a posição de gestor" .
A tomada de decisão está
diretamente ligada ao nível de autonomia e permite maior engajamento moral. Quem não decide não tem moral . A moral
que eu me refiro é no sentido de ser coerente com os valores que fundamentaram
a sua decisão . Estes valores devem ser preservados , para que as equipes possam entender a lógica
do líder e assim sentirem-se mais seguras para desenvolver o seu trabalho,
alinhados em pensamento e atitudes.
Sendo assim,a tomada de
decisão do líder deveria ser compartilhada com sua equipe , através de
múltiplos olhares , pois são passiveis de menores equívocos, geram um
sentimento de time, eleva-se o comprometimento
e descentraliza o poder.
Como anda
a tomada de decisão em sua empresa?
Muito
obrigado.
21/09/2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE
A crise pelo qual passa Brasil tem gerado um certo desânimo
entre todos , sendo um período fértil para
os críticos das mais diversas matizes políticas.
Quem é governo critica seus antecessores e quem é oposição critica o governo
atual e assim sucessivamente.O fato é que este panorama se estende por vários setores da
sociedade chegando ao mundo do trabalho , afetando empresários, trabalhadores,
empreendedores, profissionais liberais, etc.
No meu ponto de vista só há dois comportamentos a serem assumidos a saber: ou você cai na letargia e fica reclamando de tudo ou de todos ou passa a procurar formas de criar alternativas dentro da sua área de atuação.
Analisando sob o ponto de vista do mundo corporativo entendo que o processo de comunicação assume um papel altamente relevante neste momento.
É de fundamental importância que as empresas procurem comunicar-se com todos os seus colaboradores acerca das ações que a esta tomando para driblar a crise e o quanto cada um pode contribuir para minorar os impactos da mesma.
É muito comum neste momento revisar orçamentos para redução ou priorização de custos, sendo que o temor pelo desemprego assola a maioria dos trabalhadores.
O fato é que uma linha de coerência na redução de custos deve ser observada, sendo que muitas delas poder ser alcançadas com a contribuição dos próprios colaboradores.
Um processo de comunicação eficaz gera transparência e confiabilidade na gestão e desta forma faz-se a travessia da crise com menores percalços. Portanto comunique, comunique e comunique.
No meu ponto de vista só há dois comportamentos a serem assumidos a saber: ou você cai na letargia e fica reclamando de tudo ou de todos ou passa a procurar formas de criar alternativas dentro da sua área de atuação.
Analisando sob o ponto de vista do mundo corporativo entendo que o processo de comunicação assume um papel altamente relevante neste momento.
É de fundamental importância que as empresas procurem comunicar-se com todos os seus colaboradores acerca das ações que a esta tomando para driblar a crise e o quanto cada um pode contribuir para minorar os impactos da mesma.
É muito comum neste momento revisar orçamentos para redução ou priorização de custos, sendo que o temor pelo desemprego assola a maioria dos trabalhadores.
O fato é que uma linha de coerência na redução de custos deve ser observada, sendo que muitas delas poder ser alcançadas com a contribuição dos próprios colaboradores.
Um processo de comunicação eficaz gera transparência e confiabilidade na gestão e desta forma faz-se a travessia da crise com menores percalços.
Muito
obrigado!
Porto
Alegre 04 de Setembro de 2015
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