quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O CUSTO DOS BENEFÍCIOS



Há uma nova ordem estabelecida no mercado relativa aos  planos de saúde onde o governo através da ANS ( Agencia Nacional de Saúde Complementar) busca estender a cobertura para um leque maior de doenças/moléstias, exames e tratamentos de uma forma em geral.Sob o ponto de vista dos planos de saúde corporativos é necessário dedicar uma atenção especial no que se refere as correções anuais, pois esta ampliação das coberturas fatalmente irá ocasionar um reajuste maior para as empresas e por conseguinte aos seus colaboradores.

A Lei nº 9.961/2000 atribuiu à ANS a responsabilidade de controlar os aumentos das mensalidades dos planos de saúde e este controle varia de acordo com o tipo de contrato de prestação de serviços de saúde (pessoa física ou jurídica) e com o motivo do aumento.

No caso dos planos corporativos os reajustes não são definidos pela ANS. Nesses casos, a Agência apenas acompanha os aumentos de preços, os quais devem ser acordados mediante negociação entre as partes e devidamente comunicados à esta Agência em até 30 dias da sua efetiva aplicação.Também é fato que o índice aprovado pela ANS acaba balizando os reajustes dos demais contratos.

O critério de correção anual dos planos  de saúde corporativos é resultado do binômio: índice inflacionário anual somado ao nível de sinistralidade.

O índice inflacionário pode ser o IGPM, INPC, ou algum índice inflacionário definido em comum acordo entre a empresa e a operadora do plano de saúde .

O índice de sinistralidade nada mais é do que o nível de utilização do plano por parte do seus colaboradores.

Entendo ser de fundamental importância que a área de Recursos Humanos das empresas estabeleçam um política de utilização do plano e acima de tudo acompanhem mensalmente o desempenho do plano, ou seja, o nível de sinistralidade.

Obviamente é importante que todos os colaboradores utilizem o plano e acima de tudo busquem uma utilização preventiva , com consultas e exames  regulares e acima de tudo praticando um estilo e vida saudável.

Este acompanhamento evitará um uso desordenado deste plano  e que poderá ocasionar  cancelamento do mesmo por parte da empresa ou até mesmo um custo mais elevado para o colaborador, pois a maioria dos planos há uma co-participação dos mesmos.

Uma análise  pode incluir :
- Número  de consultadas por colaborador mês/ano.
- Percentual de utilização por colaborador mês/ano.
- Custo per capita.
- Nível de utilização geral.
- Doenças com maior nível de incidência entre os colaborardes, etc, etc.

De posse destas informações  as empresas poderão adotar programas de qualidade de vida e promoção da saúde onde colaborador e empresa poderão percorrer uma longa jornada juntos.

Muito obrigado.
15/01/2014

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