domingo, 17 de março de 2013


VOCÊ É O GESTOR DE SUA CARREIRA

A economia brasileira está crescendo ao compararmos com a média de crescimento da economia mundial e desta forma o Brasil passa a ser um ponto de atratividade para que  novas empresas venham se instalar no País.
Passamos a viver uma nova realidade, e temos que ter a consciência de que nem tudo o que lemos ou ouvimos traduz a realidade do mundo do trabalho, ou seja, para que o profissional mantenha-se empregado ou consiga o seu primeiro emprego é necessário investir tempo e dinheiro em  sua  qualificação.
Já foi a época em que ouvíamos a seguinte frase: “- Eu não vou fazer determinado curso porque a empresa não quer me pagar” ou “a empresa não investe em mim.”

Se por um lado estamos vivendo uma época de pleno emprego, também é fato que há carências de profissionais qualificados para ocuparem  as melhores posições ou as  posições que  necessitem um maior  conhecimento técnico.
Entendemos que a responsabilidade pela formação profissional dever ser compartilhada entre colaborador e empresa, onde cada um deve desempenhar o seu papel.  A empresa gerando oportunidades de crescimento ao colaborador e cabe ao mesmo preparar-se adequadamente para o seu desenvolvimento tanto no plano pessoal quanto  profissional.

É importante que o profissional tenha consciência de sua necessidade de qualificação, e este desenvolvimento depende no nível de interesse e comprometimento de cada um. Deve-se buscar o aprofundamento dos estudos por iniciativa própria, com formações complementares para que se alcancem níveis mais elevados de conhecimento e competência.

Em nossa experiência observamos que muitos profissionais “terceirizam” a sua carreira delegando-a mercê da empresa. Entendo que esta estratégia pode, ocasionalmente, trazer bons resultados numa fase inicial da sua carreira, mas que não se sustenta numa visão de médio e longo prazo. A medida que vai evoluindo-se na carreira o profissional torna-se mais qualificado,  mais bem remunerado e com melhores benefícios, trazendo uma falsa sensação de que atingiu-se um  patamar de excelência ou que  tornou-se insubstituível para  à empresa .E este pode ser um grande erro, pois ele se coloca numa "zona de conforto" e fica estagnado.

Prefira ser em vez de ter. Isto quer dizer invista no seu conhecimento e acima de tudo compartilhe- o .

Sugerimos a seguir algumas formas de desenvolvimento  com baixíssimo custo e que podem trazer bons frutos tanto para a empresa quanto para o colaborador.

  • Trabalho voluntário/ONGs/ trabalhe por uma causa seja ela qual for: o voluntariado proporciona melhora da saúde mental como um todo a quem o pratica. O sentimento de pertencimento, de companheirismo, de solidariedade, a construção de vínculos, o valor de si mesmo, de saber que faz diferença na vida do outro, só acrescentam ao voluntário. Ao doar seu tempo, a pessoa usufrui da experiência de vida do próximo e, algumas vezes, até consegue dar um novo sentido à sua própria vida. Esta troca facilita o relacionamento interpessoal e o trabalho em equipe que é fundamental para o ambiente empresarial.
  • Participação em comissões de Sindicatos Patronais : facilita a troca de informações com empresas do mesmo segmento econômico e que possuem uma realidade muito parecida. Constrói-se uma zona segurapara que as empresas avancem em demandas  especificas, sem o risco de desgastarem-se pelo seu posicionamento.O importante nesta situação é que as empresas levem suas demandas ao Sindicato Patronal de forma antecipada, profissional , com argumentos bem coerentes e embasados.Ao fazer isto o profissional alcançará um destaque e será reconhecido por isto, pois estará ajudando as empresas co-irmãs, bem como levará conhecimento para dentro da empresa.
  • Grupos de estudos em associações ( ABRH, AMCHAM, etc) : O Grupo de Estudos tem o intuito de colaborar para uma formação contínua de profissionais, pois há troca de informações, através de cases, leituras de textos com abordagens atuais sobre determinado assunto e a literatura.
  • Grupos de profissionais de  área  fim: Importante para consolidar a sua rede de contatos  e troca de informações. É um das formas mais disseminadoras do conhecimento, principalmente se a composição dos mesmos é por profissionais de um mesmo nível de maturidade. É baseado em contratos de confidencialidade, onde as trocas de informações dizem respeito especificamente ao grupo e não devem ser divulgadas ao público externo sem a prévia concordância dos participantes do mesmo.
  • Palestras em  universidades e  órgãos de classe: O maior ganho advindo desta prática  é o fato de proporcionar  desinibição para  falar em público. Contribui de forma decisiva para as apresentações na empresa. Também contribui para divulgar a imagem institucional da mesma, pois um profissional ao palestrar leva o “sobrenome’ da empresa ao grande público. Traz credibilidade para ambos.
  • Aulas em escolas técnicas/universidades: O fato de atuar como professor instiga o profissional a auto desenvolver-se, aprofundando-se no tema proposto em função da preparação das aulas. Contribui para as apresentações em reuniões nas dependências da empresa. O professor é um profissional de credibilidade e referência em determinado  tema  sendo muito respeitado por isto. Ao mesmo tempo a entidade educacional ajuda a projetá-lo no mercado, inclusive junto  ao público em geral.
Redes sóciais: Linked in, Facebook, Twiter: As redes sociais s são um meio de comunicação que deu voz ao receptor e permitiu uma maior interação, algo que jornais, revistas, TV e rádio não podem proporcionar. É claro que este tipo de interação está na Internet como um todo, através dos blogs, fóruns, entre outros. A utilidade que passou a ser comum é fazer das redes sociais, ou da web em si, um meio para trocar experiências sobre marcas, produtos, sites, experiências profissionais.

Ajude os colegas em fase de recolocação no mercado de trabalho: Nas horas mais difíceis é que as pessoas necessitam dos verdadeiros colegas/amigos e se ocasionalmente você viver esta situação no futuro ( e acredite que acontece)  este seu  colega ex-desempregado pode ser um aliado e fazer o mesmo por você. Se pensarmos esta ação requer muito pouco envolvimento, pois o bom profissional de mercado é assediado constantemente tornando-se comum uma vaga não ser de seu interesse, mas pode ser de grande valia ao colega. Você pode contribuir dando apenas um “click”.

Fica aqui a reflexão para cada leitor : “Você tem sido o gestor de sua carreira?”

Desejo sorte e sucesso à todos vocês.

Muito obrigado

Morgan Flory Santos

17/03/2013

2 comentários:

  1. Gostei muito. Concordo que todos os profissionais precisam fazer a gestão de sua carreira, não há como delegar esta missão. Penso que de tempos em tempos é preciso uma reflexão se estamos indo em direção aos nossos desejos como profissionais e como pessoas.
    Solange Azambuja

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