Com o índice de desemprego no
Brasil chegando 8,6% ( IBGE: base Agosto
de 2016) uma realidade muito comum nas décadas de 80 e 90 volta a fazer parte
de nosso cotidiano. Esta realidade são as filas de emprego ou de seguro
desemprego.
Posso afirmar com absoluta
certeza que trata-se de uma novidade para os jovens , mas é muito conhecida das
gerações acima de 45 anos. Quem viveu esta realidade no passado vive momentos de
grande apreensão.
O contraditório desta situação é
o fato de trabalhadores estrangeiros estar se recolocando com uma certa facilidade em virtude de aceitarem
posições de menor qualificação, no comércio e serviços especialmente, quando a
atividade profissional compreende o trabalho nos finais de semana ou até mesmo
em turnos de revezamento.
Posições que outrora eram " descartadas" passam a ser disputadas
com grande afinco pelos profissionais desempregados , e não poderia ser
diferente no meu pontos de vista.A minha sugestão para quem está desempregado é de que não fique esperando
pelo emprego ideal , mas optem pelo emprego possível. Como diz o ditado : " o ótimo é inimigo do Bom".
Por outro lado, com o aumento da
expectativa de vida e o baixo valor das aposentadorias resultam na necessidade
dos aposentados manterem-se na ativa com uma fonte de complementação de renda.
Desta forma há maior competitividade no mercado de trabalho.
Também é importante salientar que
não é um bom momento de troca de emprego principalmente para o profissional que
já construiu um relação relativamente estável com o empregador atual. Não
podemos esquecer que construção de uma nova relação de emprego leva muito tempo
e pode tornar vulnerável ate que o nível de confiança seja estabelecido.
Entendo que a gestão da carreira
é de responsabilidade do profissional e não da empresa. Desta forma é fundamental
que o mesmo crie alternativas de empregabilidade para que não dependa 100% de
um único empregador. O famoso plano B
volta com força total nestes momentos de dificuldade até porque a construção
destas alternativas leva um bom tempo Importante salientar que o plano B deve
ser uma atividade prazerosa para o profissional, pois no inicio esta atividade
vai ser executada paralelamente a atividade principal , inclusive com jornada
dupla.
É fundamental construir um visão
de médio e longo prazo, construindo variadas
formas de trabalho para que sempre haja
diferentes fontes de renda. Desta forma o profissional terá poder de escolha e
não ficará a mercê das posições disponíveis no mercado, até porque o mercado e
a economia oscilam e nem sempre estão com ofertas de posições qualificadas com
bom nível de remuneração.
Encerro o por com um ditado
popular : " para quem não sabe para onde quer ir, qualquer lugar serve.
Muito obrigado.
20/11/2015
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