sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A VOLTA DAS FILAS DE EMPREGO


Com o índice de desemprego no Brasil chegando  8,6% ( IBGE: base Agosto de 2016) uma realidade muito comum nas décadas de 80 e 90 volta a fazer parte de nosso cotidiano. Esta realidade são as filas de emprego ou de seguro desemprego.

Posso afirmar com absoluta certeza que trata-se de uma novidade para os jovens , mas é muito conhecida das gerações acima de 45 anos. Quem viveu esta realidade no passado vive momentos de grande  apreensão.

O contraditório desta situação é o fato de  trabalhadores  estrangeiros estar se recolocando com  uma certa facilidade em virtude de aceitarem posições de menor qualificação, no comércio e serviços especialmente, quando a atividade profissional compreende o trabalho nos finais de semana ou até mesmo em turnos de revezamento.

Posições que outrora eram " descartadas" passam a ser disputadas com grande afinco pelos profissionais desempregados , e não poderia ser diferente no meu pontos de vista.A minha sugestão para quem  está desempregado é de que não fique esperando pelo emprego ideal , mas optem pelo emprego possível. Como diz o ditado : " o ótimo é inimigo do Bom".   

Por outro lado, com o aumento da expectativa de vida e o baixo valor das aposentadorias resultam na necessidade dos aposentados manterem-se na ativa com uma fonte de complementação de renda. Desta forma há maior competitividade no mercado de trabalho.

Também é importante salientar que não é um bom momento de troca de emprego principalmente para o profissional que já construiu um relação relativamente estável com o empregador atual. Não podemos esquecer que construção de uma nova relação de emprego leva muito tempo e pode tornar   vulnerável ate que o nível de confiança seja estabelecido.

Entendo que a gestão da carreira é de responsabilidade do profissional e não da empresa. Desta forma é fundamental que o mesmo crie alternativas de empregabilidade para que não dependa 100% de um único empregador. O famoso plano B volta com força total nestes momentos de dificuldade até porque a construção destas alternativas leva um bom tempo Importante salientar que o plano B deve ser uma atividade prazerosa para o profissional, pois no inicio esta atividade vai ser executada paralelamente a atividade principal , inclusive com jornada dupla.

É fundamental construir um visão de médio e longo prazo, construindo  variadas formas de trabalho  para que sempre haja diferentes fontes de renda. Desta forma o profissional terá poder de escolha e não ficará a mercê das posições disponíveis no mercado, até porque o mercado e a economia oscilam e nem sempre estão com ofertas de posições qualificadas com bom nível de remuneração.
Encerro o por com um ditado popular : " para quem não sabe para onde quer ir, qualquer lugar serve.

Muito obrigado.
20/11/2015

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